segunda-feira, 24 de setembro de 2007

HOJE NÃO TEM NEM TÍTULO!

Estou cansada...
Estou cansada de "ser" pela metade...
De ter mil idéias e não levar nenhuma pra frente
De falar tudo o que penso e não ter coragem de fazer metade do que eu queria
De ser tão "forte" e não tre as rédeas da minha própria vida
Estou cansada de "ter" pela metade...
De ter meu filho (lindo - que eu amo muito) e não ter maturidade pra ser a mãe que ele merecia
De poder conversar de tudo com ele (que até me dá conselhos) e não ter a expectativa de um futuro maravilhoso pra lhe oferecer
Estou cansada de vida pela metade...
De tentar crescer, tentar melhorar, e não sair do lugar
De tentar ter as coisas que sonhei e nunca fazer alguma coisa real para realizar meus sonhos
De amar tanto e todos...
De tentar ajudar a todos, sem me preocupar com quem vai me ajudar quand eu precisar

O que? Você acha que isso é divino?
Ora... Ninguém se preocupa com o umbigo dos outros...
Ninguém oferece água para saciar a sede de outro, enquanto sua própria boca está seca...
E ainda acham que é "virtude"?

Estou cansada, sim!
Estou frustada!
Estou angustiada, por tentar ver o mundo de um modo mais colorido, enquanto todos me acham simplesmente uma "palhaça"...

Será que eu é que sou a "do contra"?
Ou será que esse mundo é que é contra mim?

domingo, 23 de setembro de 2007

TO LESADA...



Sim... To lesada...
Não tenho nada pra postar...
Não tenho nada pra falar...
Mas sabe quando a gente quer falar assim mesmo???
Quando a gente fica inventando assunto?
É... acho que estou meio sozinha ultimamente...
Fico falando pras paredes...
Quero fazer um monte de coisas, mas não começo nenhuma.
E, se começo, paro logo depois e não volto...
É... isso passa...
De preferência numa barriga estilo tanquinho...
Se alguém souber de alguma perdida por aí, me avisa.
Merda... já falei besteira demais...

domingo, 16 de setembro de 2007

O QUE É O AMOR? ONDE VAI DAR?

Ontem, eu e uma colega de trabalho estávamos discutindo sobre o amor...
Quando realmente amamos alguém?
Eu, que costumo ser mais prática, defini o amor como uma relação em que consideramos a contra-partida interessante. E não me refiro à bens materiais, mas ao carinho, à compreensão, ao respeito, entre outros.
Ora, não existe essa história de amor incondicional... Nem mesmo entre mãe e filho - e falo isso por experiência, pois tenho um filho - senão, porque existiriam tantos mães/pais e filhos brigados? Ou irmãos que não podem nem se ver?
Por mais amor que possamos sentir, quando nos sentimos rejeitados, esquecidos, ou outra reclamação qualquer, esse sentimento diminui, enfraquece...
É dessa forma que encaro o amor... Por mais feliz que sejam as lembranças, o hoje é o que importa... E o amor se faz dos "hojes"!
Minha colega, pra resolver a questão, copiou um trecho da Bíblia (que eu particularmente encaro como livro de histórias) - 1 Corpíntios 13, transcrito logo abaixo - e analisou cada item, até perceber que nunca havia amado alguém...



E nem eu! Já que o amor tem que ser assim, vou avisar o meu filhote que eu acho que talvez não o ame... heheheheh. Afinal, vira e mexe eu me irrito com ele...

1 CORINTIOS 13

Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.
E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.
O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.
O amor nunca falha; (...)
Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

AS CALÇADAS SÃO DE QUEM????

Pergunto: de quem é a responsabilidade em manter as calçadas da cidade? Quando a gente compra um lote, faz uma casa ou deixa encher de mato, a gente se compromete em manter as calçadas "andáveis"? Ou esse é um compromisso da Prefeitura?
Sem sarcasmo ou ironia, essa é realmente uma dúvida minha... Todo o trajeto de casa até o trabalho eu faço à pé. Ok... Não ando tanto; mas são uns 900 metros sem saber se ando na calçada ou no meio da rua...
Isso, porque minha única dificuldade se chama SALTO!!!!! Mas hoje eu pensei um pouco (e isso é raro!): e quem depende de uma cadeira de rodas? Ou usa muletas? Ou precisa sair com um filho no carrinho, enquanto um está no colo e outro pendurado na beirada da calça???
Não é à toa que o assunto está em destaque ultimamente:
A-C-E-S-S-I-B-I-L-I-D-A-D-E!!!
Quem aqui não conhece um cadeirante? Ou alguém que precisa de muletas? Ou uma mãe como descrevi acima? Ou um deficiente visual que precisa de ajuda para se movimentar pelo relevo montanhoso de nossas calçadas?
E, enquanto isso, nós entramos no nosso carrinho, e reclamamos à beça quando tem alguém no meio da rua: "PQP!!!!! Não tem outro lugar pra andar, não????" - e eu respondo: NÃO!!!!! Porque não é possível andar nessas calçadas cheias de buracos, degraus, recortes e afins...
Agora, mais uma dúvida: de quem cobrar isso? Vou bater de casa em casa e explicar toda essa ladainha?


P.S.1: Não... realmente eu não parei para revisar esse tópico... O que foi dando na cabeça, eu escrevi...
P.S.2: Sim, eu estou p*ta!!!! Quase quebrei meu salto e fui trabalhar no popular "tá raso, tá fundo" por causa de um buraco... Foi aí que eu lembrei de quem realmente precisa! Eu, pelo menos, posso optar por um sapato sem salto e não sofrer tanto...